O que caracteriza uma identidade? Como ela surge? Existe uma única identidade? O que significa ser sul-mato-grossense? A fim de encontrar uma resposta para essas perguntas, a equipe do Projétil foi às ruas em busca de pessoas que diariamente criam e vivenciam esse estado.
Nesta edição você encontra conteúdos sobre a culinária, a música, as fronteiras, as artes, as lutas sociais, a miscigenação entre os povos, a educação e também as violências, o agronegócio e os preconceitos; fatores que refletem a construção das identidades, no plural, sempre influenciadas por múltiplos agentes e diferentes dinâmicas.

Nossos repórteres relatam sobre os desafios da comunidade LGBTQIA+, no segundo estado do Centro-Oeste que mais mata esses corpos, na reportagem “Trabalhe, Lute, Viva, Pose”. Outra luta que permeia a formação identitária da região é a da reforma agrária, que você pode ler, e entender o empoderamento feminino na conquista pela terra, no especial “Filhas e Mães da Terra”. Publicamos o perfil do grupo indígena que, por meio da música, reforça a presença dos povos originários no estado, no potente grito do rap: “Mato Grosso do Sul é indígena”.
Em nossas páginas também apresentamos os encontros culturais e o desenvolvimento da história da região, a partir da gastronomia, das festas culinárias, das fronteiras com o Paraguai e a Bolívia, e dos patrimônios materiais e imateriais desse estado do Sul global.
Ao longo do processo de construção das identidades, elementos se destacam enquanto outros se perdem. Para que uma característica se torne símbolo de uma região é preciso que outras estejam em segundo plano. Nessa perspectiva de esquecimento, nossa editoria de arte preparou um raio-x sobre esses pequenos grandes lugares, na infografia “Cidades Invisíveis”.
Um elemento que se destaca e é um dos símbolos do MS é sua natureza majestosa. Na editoria Silhuetas, nossa equipe de imagem buscou as intersecções da natureza e do urbano no ideal pantaneiro. Um dos biomas mais importantes do mundo, o Pantanal, aparece também na editoria de opinião.
Após dois anos de produções remotas, devido à Covid-19, o Projétil voltou a ser realizado de forma presencial. A equipe pode experimentar a imersão nas várias narrativas, por meio dos encontros presenciais, das entrevistas olho no olho, das viagens pelas cidades do estado, observando, sentindo e registrando o que compõe a vida sul-mato-grossense.
Após dois anos de produções remotas, devido à Covid-19, o Projétil voltou a ser realizado de forma presencial. A equipe pode experimentar a imersão nas várias narrativas, por meio dos encontros presenciais, das entrevistas olho no olho, das viagens pelas cidades do estado, observando, sentindo e registrando o que compõe a vida sul-mato-grossense.
Esperamos que, assim como nós, você conheça mais a respeito das múltiplas identidades desse jovem estado, de apenas 44 anos, 79 municípios, 357.125 km² de extensão territorial. E que possa se identificar. Ou não.
Boa leitura!