Ele está em todo lugar. Tem vários nomes, é cultuado de diferentes maneiras e usado para fins diversos. Sabe quem é?
Texto: Maurício Aguiar
Edição: Arthur Ayres | Daniel Baptista | Felipe Araújo | Marcos Paulo Amaral
Fotos: Glenda Rodrigues
Segunda-feira, 8 de maio de 2023, a tarde mal havia caído quando o cheiro subiu. Manjericão, cravo, arruda, eucalipto e alecrim, além de outras ervas secas. Tudo queimado no carvão em brasa, para depois ir para o turíbulo*. A movimentação na rua era maior do que o normal. Alguns de branco, outros de vermelho, alguns vinham à pé, outros chegavam de carro. Todos que entravam ali tiravam o sapato, com exceção dos poucos visitantes e curiosos. O atabaque começou a tocar por trás da cortina, que escondia a movimentação no altar. Quando ela foi aberta devagar, o pai de santo gritou “Laroyê*! Salve a Umbanda!”, a maioria já sabia: hoje é dia de Exu.
Era fácil distinguir quem estava ali pela primeira vez. Os olhares curiosos e tímidos, que se esgueiravam entre as diversas cabeças para conseguir enxergar o que se passava no amontoado altar do templo. Os médiuns, todos de branco, dividiam espaço com as diversas figuras de divindades, africanas e católicas.
O primeiro dos ritos foi a defumação. Todo mundo girava enquanto um dos filhos de santo passava com o turíbulo entre as fileiras e os bancos. A fumaça impregnava o local e embaçava a vista. Dos atabaques ressoam o primeiro ponto de macumba, esse para Oxalá, o rei de todos os orixás. O segundo foi para Iemanjá, protetora dos mares. O terceiro para Ogum, orixá guerreiro. O quarto soou para Oxóssi, o caçador. O quinto para Oxum, mãe das águas doces. O sexto, para Iansã, dona das tempestades. Tocou o sétimo, para Exu abrir os caminhos. Nesse momento, todos se viraram em direção à porta.
Exu é muita coisa. Nas religiões de matriz africana, sua complexidade vai muito além do bem e do mal. Na mitologia iorubá*, é o orixá mensageiro, aquele que comunica o plano espiritual com o mundo dos homens, guarda as encruzilhadas e as passagens, decide quem fica e quem vai. No Candomblé, é o primeiro que come à mesa. Tem muitos nomes: Legbá, Elegbará, Ónan, Aluviá, Odará, São Miguel e Santo Antônio. Depende de onde é cultuado. Exu é mudança e princípio de tudo, é energia que nunca para de girar. Ele está em todas as pessoas e em todos os lugares, nos terreiros, nas festas, nas feiras, nas músicas, nas oferendas, nas ruas, no canto das salas, atrás das portas e até no lixão.
“Bê, tê, gê, pê, tê, um, quatro, zero, cinco, nove, câmbio Exu, fala majeté”. É assim que Estamira Gomes de Sousa, protagonista do documentário homônimo de 2006, dirigido por Marcos Prado, se comunicava com a entidade. Estamira era catadora de lixo, trabalhava e vivia no aterro sanitário do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, desativado em 2012.
Laroyê, Exu! Salve, mensageiro! Ao incorporarem nos médiuns, os Exus são cumprimentados pelos demais médiuns da gira de Umbanda com o gesto de mãos cruzadas para baixo e em movimentos circulares.
Ela apresentava distúrbios mentais e ficou famosa na região por seu discurso que misturava loucura e lucidez, morreu aos 70 anos, vítima de sepse. Sua maneira de se comunicar com o orixá chamou atenção da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, que em 2022 a transformou em fio condutor do seu enredo sobre Exu, e foi coroada campeã do carnaval carioca. Na visão da agremiação, ‘majeté’ seria uma referência à palavra do francês arcaico ‘majesté’, que significa majestade.
Na Umbanda, Exu representa um universo de entidades. Pode ser Exu Caveira, Tranca-ruas, Tiriri, Meia-noite, Marabô, Mirim, Pimenta, Calunga e muito mais. A religião édividida em duas linhas de trabalhos: esquerda e direita. Na obra ‘O Livro da Esquerda na Umbanda’, Janaina Azevedo Corral descreve a esquerda como culto aos Exus e Pombagiras, entidades conhecidas como ‘povo da rua’ e que atuariam na ação, reação e elevação espiritual, já a direita seriam os caboclos e pretos-velhos, que atuam na reestruturação.
Não por acaso, a Umbanda seria o espelho do Brasil, com toda a diversidade, grandeza e o ônus que tal afirmação carrega. Entre terreiros de chão de terra batida e templos vaidosamente ordenados, este texto abre os caminhos para se conhecer a religião através de sua principal entidade, oExu. Bê, tê, gê, pê, tê, um,quatro, zero, cinco, nove.
Chamado dos orixás
“Exu é o dono de toda minha vida, é o dono do meu caminho. Exu fica na minha porta, na minha entrada, na minha saída. Ele decide o que eu passo, o que eu deixo de passar, decide quem entra, quem sai da minha vida”. É assim que, entre tragos do seu cigarro, a mãe de santo Luara do Axé fala sobre a entidade. Atrás dela, as silhuetas de diversas imagens de santo em um grande altar vertical se destacam à meia-luz das velas acesas.
Usando vestimentas brancas, turbante e maquiagem pesada, Luara tinha acabado de sair de um atendimento com seu oráculo de búzios*, feito virtualmente através de uma videochamada. Seu oráculo é o da Pomba-gira, ainda muito discriminada dentro da Umbanda. Pombagira é considerada a representação feminina de Exu e está junto dele nas entidades da linha de esquerda. “Exu é o rei dos nossos caminhos, é o mensageiro do meu orixá”, diz a mãe de santo ao jogar no chão a bituca do cigarro que fumava. Uma de suas filhas de santo recolhe e coloca um cinzeiro ao lado de sua cadeira.
Seu terreiro, Tenda de Umbanda Arco-Íris, se caracteriza como um templo inclusivo para a população LGBTQIA+. Localizado no bairro Aero Rancho, em um amplo terreno que de longe lembra uma casa como qualquer outra, o espaço ganha vida toda segunda-feira à noite. Nos fundos, um escuro quintal de chão de terra se perde na vista conforme a luz se esvai. O lugar é reservado para as incorporações das entidades de esquerda durante os ritos.
A Umbanda é uma religião afro-brasileira que teve suas origens nos rituais dos antigos centros de Cabula, conhecidos na época como macumba. A Cabula surgiu no final do século XIX na Bahia, sincretizando a cultura malê*, bantu* e espírita, como uma vertente do Calundu, nome dado às comunidades religiosas africanas e suas práticas na época. Desde então, já era caracterizada pela mistura de rituais africanos com o catolicismo e crenças ameríndias.
A Cabula se dividiu em diferentes vertentes. A Macumba Popular, sincretiza não apenas pelas características africanas, cristãs e indígenas, mas também práticas religiosas de diversas partes do mundo, influência do fluxo imigratório que tomou conta do Brasil no início do século XX. Em seu livro ‘As religiões do Rio’, o jornalista João do Rio descreveu a diversidade presente nos praticantes da macumba da época. “A mistura na macumba não estava presente somente nos mitos, ritos e doutrinas, mas, também, estava no campo social que era totalmente heterogêneo”.
Em 1939, em uma tentativa de unificação, foi criada a União Espírita da Umbanda do Brasil. Como consequência, a “Umbanda branca” promoveu uma tentativa de afastamento de suas raízes africanas, adotando as obras de Allan Kardec como fundamentos da doutrina umbandista, enquanto as entidades de origem africana e indígena, como caboclos, preto-velhos e Exus, eram vistos por uma ótica racista e representados de forma vulgar: a “Umbanda Preta”.
Com o tempo, houve o resgate das raízes africanas, hoje presentes nas vertentes populares, com maior aceitação de sincretismos, e na traçada, com mais influências do Candomblé. Atualmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 600 mil pessoas se declaram praticantes da Umbanda ou Candomblé no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, pouco mais de 6 mil pessoas se identificam como membros destas religiões. As crenças de matriz africana tendem a ser uma herança de família, passadas de pais para filhos, como é o caso da mãe Luara. Sua família materna era candomblecista e a paterna umbandista.
Filha de Oxumaré, orixá do movimento e dos ciclos vitais que geram as transformações, Luara teve sua primeira experiência espiritual aos quatorze anos, quando sua saúde começou a ser afetada, experienciando desmaios. “Minha mãe me levava a diversos médicos e ninguém sabia o que tinha de errado comigo”, conta. Sua avó, uma ialorixá* do Candomblé, falou que Luara estava recebendo um chamado dos orixás e que seria necessário fazer um bori* na menina.
Para Luara, o caminho a ser seguido foi o sacerdócio, que ela exerce há mais de dez anos. “Eu gostaria de descobrir porque existia a incorporação, então eu fui pra Umbanda, que a gente classifica como a religião-mãe de todo o espiritismo, em que a gente se descobre, descobre as nossas entidades e pode trabalhar e ajudar ao próximo através das nossas entidades”, explica. Ela começou na Tenda de Umbanda Cacique da Pena Vermelha, em Campo Grande, e aos 22 anos abriu seu próprio templo, que classifica como o mais inclusivo da cidade.
Com mais de 55 filhos de santo, mãe Luara acredita que o cerne da Umbanda está na possibilidade de ajudar o próximo e de praticar a caridade. Seu discurso é semelhante ao de muitos outros da religião. Pedagoga de formação, a umbandista realiza trabalhos sociais no bairro onde sua tenda está localizada e ressalta a importância da religião na sua vida.
“A Umbanda me tirou de uma depressão, salvou a minha vida. As minhas entidades salvaram a minha vida, então a Umbanda para mim é a minha vida”, celebra.
Mulher e bissexual, Luara é casada com um homem trans e já sofreu LGBTfobia de outros praticantes de religiões de matriz africana, inclusive de seus pais. Na comunidade umbandista de Campo Grande, sofre com alcunhas, que seus detratores usam para discriminar os frequentadores de sua tenda. “Aqui tenho filhos gays, lésbicas, trans e travestis. Todos eles podem ser o que eles quiserem aqui dentro, porque a gente ensina que orixá e entidade não diferenciam o ser humano”, afirma.
Por ser uma religião nacional, a Umbanda reflete a pluralidade brasileira de raça, gênero e classe social. Consequentemente, toda a complexidade que qualifica as relações sociais determinadas por esses fatores. Dentro da própria comunidade umbandista, há relatos de diversos tipos de preconceito. “Os pais de santo de hoje menosprezam aquele Exu que chega urrando, porque o Exu dele é classudo, anda de terno e toma da melhor bebida. Existem preconceitos dentro da própria religião, de sacerdote para sacerdote”, explica.
Culto solitário
Nos fundos de sua casa no bairro Ana Maria do Couto, região norte de Campo Grande, o eletrotécnico Alexandre Borrego realiza atendimentos mediúnicos em um pequeno quarto na varanda. A edícula transformada em um templo pessoal, reúne seu oráculo de búzios – cuidadosamente ornamentado –, uma mesa com dezenas de orixás e santos e algumas oferendas espalhadas pelo chão. Um pequeno aparador quase escondido reserva espaço para as representações de pretos velhos e caboclos.
De camiseta, bermuda e chinelos, a apresentação de Alexandre nada lembra a de mãe Luara. Desprovido de vaidade e de papas na língua, antes mesmo que qualquer questionamento pudesse ser feito, o religioso faz o primeiro indagamento. “Você conhece a Umbanda?” Quando a resposta é dúbia, ele afirma: “a Umbanda nada mais é do que um culto de mortos”.
Alexandre ingressou na Umbanda quando se viu diante da necessidade de realizar um trabalho para sua esposa. Foi nesse momento que sua mediunidade se manifestou. A influência familiar também desempenhou papel significativo, uma vez que seus pais seguiam a Umbanda traçada. Seu primeiro ritual envolveu a devoção a Ogum e Iansã, conhecido como “deitada”, um cerimonial que ancora a energia dos orixás na mente da pessoa que participa do ritual.
À medida que Alexandre buscava desenvolver sua espiritualidade, sua saúde começou a deteriorar, impactando adversamente sua vida financeira e pessoal. Diante da falta de soluções aparentes, decidiu frequentar o Templo Fé, Amor e Caridade, ao notar que este não trabalhava com a linha de esquerda. Quando incorporou pela primeira vez, pouco menos de um ano desde sua entrada na religião, veio uma criança chamada Pedrinho.
Sua experiência com Exu aconteceu quando saiu do templo e começou a realizar trabalhos em sua própria casa. Quem o visitou primeiro, do povo da rua, foi o Exu Calunga, entidade que no passado trabalhava com sua tia. Quando Calunga recuou, apareceu o Exu Tranca-ruas.
Considerado responsável pela limpeza astral dos caminhos, Tranca-ruas é o guardião das almas e das encruzilhadas, responsável por abrir as passagens e afastar os eguns, espíritos de pessoas mortas, evoluídos e espiritualizados ou obsessores, os famosos ‘encostos’, que obstruem os caminhos, causando desordem e obstáculos. O Tranca-ruas atua nas estradas e nos cemitérios, é ele quem ajuda os espíritos a fazerem a passagem.
Uma herança do embranquecimento da Umbanda foi a estereotipização das entidades de esquerda, totalmente relegadas por certas vertentes, como a branca, na qual o racismo religioso minimizou as raízes africanas. “Os trabalhos com a esquerda sempre foram deixados de lado pela Umbanda. Chamam os Exus para limpar a porcaria dos outros, eles sempre vem no final da gira para recolher o lixo. Não é legal você tratar eles dessa forma”, adverte Alexandre.
Os Exus renegados foram buscar seu lugar na Quimbanda, que durante muito tempo ficou conhecida como ‘magia negra’, a parte ruim da Umbanda.
Caracterizada pelo culto aos Exus e Pombagiras, a Quimbanda é uma filosofia religiosa de origem afro-brasileira. Ainda não há um consenso quanto à sua definição. Alguns argumentam que é uma religião propriamente dita, outros dizem ser uma linha da Umbanda que trabalha apenas com as entidades da esquerda. ‘O Livro Negro da Quimbanda’, da Ordo Volucer Serpentes, define a Quimbanda como um sistema tribal de culto aos ancestrais divinizados, através de rituais, libações e evocações a diversos espirítos e entidades.
Categórico, Alexandre diz que o racismo na religião está presente desde a sua criação, quando Zélio proibiu o culto às entidades de esquerda em suas casas. A forte influência do catolicismo marca a Umbanda até hoje, com muitos terreiros estruturados com base no patriarcado e pouco inclusivos com a população LGBTQIA +. Em referência à sua última passagem por um templo de Umbanda, o religioso relata uma experiência que o fez abandonar de vez os terreiros.
Durante a pandemia de Covid-19, foi um dos poucos, dentro da comunidade em que participava, que se manifestou a favor do fechamento do templo durante o pico de mortes. Os outros fiéis, coagidos pelo discurso negacionista do pai de santo, optaram pelo silêncio. Alexandre e os poucos que se manifestaram foram banidos do terreiro e o pai de santo, até o que se sabe, nunca se vacinou. “Foi dado o recado ali de quem que ele estava apoiando”, conclui.
À esquerda
A dualidade entre esquerda e direita está presente nos dois principais campos sociais, a política e a religião. Em uma breve explicação, a relação entre esquerda e direita na política pode ser definida da seguinte maneira: a esquerda inclui ideias progressistas e libertárias, já a direita é definida pelo conservadorismo e a manutenção da hierarquia social. Na França, onde os conceitos surgiram durante a Revolução Francesa, a esquerda é vista como o “partido do movimento” e a direita como o “partido da ordem”. O autor que aqui vos escreve com a mão direita assume que tem afinidade com a esquerda.
Já na religião, a esquerda tem implicações tão complexas quanto. Na catequese, me lembro bem quando ensinaram que o pai nosso se faz com a mão direita, na época não entendi o porquê. Descobri mais tarde que os canhotos foram perseguidos na Inquisição no século 12 porque associavam o uso da mão esquerda à bruxaria, vai entender. Já na Umbanda, as entidades da esquerda são aquelas que não aceitaram as normas sociais impostas, que foram contra o sistema em vida e representam a margem da sociedade.
‘O Livro Negro da Quimbanda’ define Exu como aquele que desconstrói o politicamente correto, que quebra as leis da sociedade, que transgride, que está fora dos comportamentos aceitos e impostos. Ele seria o oposto da civilidade e da moralidade, ele é oposição, subversividade e insubmissão. De qualquer forma, a esquerda, seja lá qual ela for, é sempre vista como insubordinada, inquieta, revolucionária e extrema.
No desfile da Grande Rio sobre Exu, Estamira veio na última alegoria, representando o lixão da sociedade em um carro todo reciclado. Não apenas o lixão em seu sentido literal, onde há o depósito de tudo aquilo que é descartado pela sociedade, que é a principal fonte de renda de diversas pessoas marginalizadas e quando reciclado é transformado em coisa nova.
O lixão ali também é figurado, é a representação da desigualdade social, que exclui para fora dos limites da cidade o que foge da norma social, estes são os Exus da vida real, que por fim serão os Exus do plano espiritual. É roda que nunca para de girar.
Glossário
Bantu: grupo etnolinguístico localizado principalmente na África subsariana e que engloba cerca de 400 subgrupos étnicos diferentes;
Bori: nas religiões de matriz africana, é um complexo ritual de oferenda que busca canalizar a paz, tranquilidade, saúde e equilíbrio, podendo ser classificado como um rito de iniciação no Candomblé, porém pouco usado na Umbanda.
Búzios: uma das artes divinatórias utilizado nas religiões tradicionais africanas e na religiões da diáspora africana instaladas em muitos países das Américas.
Ialorixá: é a sacerdotisa de um terreiro, seja ele de Candomblé, Umbanda ou Quimbanda.
Iorubá: povo negro da África ocidental, a sudoeste da Nigéria, no Daomé e no Togo. A cultura iorubá foi introduzida no Brasil pelos negros da Costa dos Escravos, sendo comum, em nosso país, chamar-se “nagô” aos iorubás e a sua língua;
Laroyê: “Laroyê, Exu”, que também pode ser escrito como “Laroiê, Exu”, é uma expressão usada como saudação à entidade Exu. Ela pode ser traduzida como “Salve, mensageiro”;
Malê: denominação atribuída, especialmente na Bahia, a negro muçulmano trazido do Noroeste da África (hauçá, tapa, bornu etc.);
Turíbulo: Vaso suspenso por pequenas correntes, usado nos templos para nele queimar-se o incenso; incensário;